“As patas de um gato parecem não existir, pois por onde passam jamais emitem ruídos incômodos. Os gatos se deslocam como se pisassem o ar ou caminhando sobre nuvens, como o som do gongo golpeando dentro d’água ou uma harpa chinesa tocada no interior de uma caverna, como se seus sentidos descobrissem a plenitude dos mais requintados sabores”.
– Natusume Soseki, in “Eu sou um gato”; tradução de Jefferson José Teixeira.
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