terça-feira, 30 de julho de 2024

FRUTA: JARACATIÁ

 




O QUE É QUE HÁ NESSE TAL DE JARACATIÁ?



Falando assim, meio rápido, a palavra jaracatiá até parece um trava-línguas!

E, talvez, travar a língua seja o risco que se corre caso o consumo dessa fruta seja feito à fresco, afinal, o jaracatiá pode até parecer um mamão, mas de mamão é só a aparência mesmo.

Ambas são da família Caricaceae, muito semelhantes, mas o jaracatiazeiro é uma árvore bem maior que o mamoeiro, podendo chegar até 20 metros de altura.



Interessante é que, embora muito alto, o jaracatiazeiro não apresenta tronco lenhoso e, em algumas regiões, o fruto é usado para a produção de doce.

Embora nativa da Mata Atlântica, a árvore já não é assim tão abundante, e quase sumiu em alguns estados do Brasil. Atualmente, é mais encontrada em regiões de cerrado.

Essa espécie apresenta flores femininas e flores masculinas, separadamente, e a ação de polinizadores é necessária para garantir o surgimento dos frutos (aaahhhhhh o amor!!).

Jaracatiá: O Fruto

Os frutos, também conhecidos como mamão-bravo ou fruta de macaco, têm formato, cor e sementes, super parecidos com mamões. Porém, tem um leite característico que pode queimar a língua e lábios e, por isso, não é recomendado comer a fruta in natura.



A opção por se usar o fruto na culinária, além de preservar a árvore, garante a colheita todos os anos. Menos mal, já que o jaracatiazeiro demora em média 4 anos para começar a produzir.

Além de ser delicioso, o jaracatiá também é muito nutritivo! De acordo com análises, o jaracatiá tem em média o dobro da quantidade de carotenoides e mais cálcio, fósforo, ferro e magnésio do que o mamão.


Fruta tradicional

Há quem diga que o doce de jaracatiá é uma das melhores compotas e, em São Pedro, interior de São Paulo, o doce de jaracatiá é uma tradição municipal!

O Festival do Jaracatiá, dia do ano totalmente dedicado à exposição de receitas feitas com a fruta, é possível experimentar até cupcake com essa fruta, que é considerada um patrimônio por lá.


Fonte:

Escrito por: Raquel Salviatto





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