sábado, 25 de maio de 2024

CRIMES HEDIONDOS: O CASO LUCAS TERRA


Casal Carlos Terra e Marion Terra

CRIME x PUNIÇÃO

Dos Fatos, conforme Carlos Terra

Meu nome é CARLOS TERRA, sou pai do estudante LUCAS TERRA (14 anos) que foi QUEIMADO VIVO no dia 21/03/2001, segundo Laudo da Policia Técnica/Científica.

Meu filho foi amarrado e amordaçado para não gritar e colocado dentro de uma Caixa de Madeirit. Carbonizaram seu corpo para encobrir os Vestígios de Pedofilia.

Relato

No dia 24/10/2001 após 07 meses de minuciosa investigação a Policia Baiana concluiu o inquérito Policial e indiciou o indivíduo SILVIO GALIZA como o AUTOR do HOMICÍDIO.

O crime foi qualificado como Hediondo e Triplamente Qualificado, Motivo Torpe, Emprego de Fogo e Recurso que Impossibilita a Defesa da VÍtima.

No dia 08/11/2001 os Promotores do Ministério Público da Bahia pediram a Prisão Preventiva do Assassino, mas o Juiz não quis prendê-lo.
No dia 15/01/2002 estive em Roma na Itália, denunciando o crime em ONG's Internacionais de Direitos Humanos.
No dia 18/02/2002 estive na cidade de Genebra na Suíça, pedindo ajuda aos Órgãos Internacionais de Direitos Humanos da ONU.
No dia 04/07/2002, estive em Brasília no Ministério da Justiça onde falei pessoalmente com o Ministro pedindo a prisão do PEDÓFILO ASSASSINO de meu filho, mas ele não foi preso.
No dia 22/08/2002, o Promotor de Justiça pediu a pronúncia para que o Assassino sente no Banco dos Réus.
No dia 05/09/2002, o JUIZ da 1ª Instância deu a Sentença de Pronúncia para que o Homicida seja julgado no Tribunal do Júri, mas não assinou sua prisão.

Nestes 02 anos estive em todas ONG's de Direitos Humanos do R.de Janeiro e S.Paulo.
No dia 24/04/2003, os Dignos Desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia decidiram por UNANIMIDADE que o indivíduo GALIZA deve ser julgado pela SOCIEDADE BAIANA.
Os advogados de defesa do Assassino entraram com recurso no STF em Brasília para que o Autor do Homicídio contra meu filho não sente no Banco dos Réus, desejam que o processo volte à Delegacia para lá ficar até cair no ESQUECIMENTO.

Quando morrem, os pais, perde-se o passado, mas quando morre um filho perde-se o futuro.
LUCAS TERRA, nasceu em Salvador - Ba, tinha um coração puro, voltado para Deus, impressionava a todos pela transparente seriedade de seu comportamento e de sua vida. Tinha um grande desejo de viver e contemplava a beleza da vida através de sua adolescência feliz, até que o assassinaram covardemente, interromperam sua vida, sua força, sua alegria, sua felicidade, seu sorriso e seus sonhos.

DESABAFO

O criminoso e seus cúmplices tentam desmoralizar os poderes instituídos, engrandecendo o sentimento de impunidade e desafiando a credibilidade na justiça.
Sei que na Justiça do meu País existem homens dignos e honrados que não se curvam ao Poder Econômico. Não quero escandalizar a Justiça, Polícia, Políticos ou Religiosos, não sou contra nenhuma religião, não quero vingança, quero apenas JUSTIÇA!!!
Não consigo me conformar que o indivíduo GALIZA continue PREMIADO com a LIBERDADE.
Dói no profundo do coração e da alma ver o ASSASSINO de meu filho sorrindo e andando LIVREMENTE pelas ruas de Salvador, enquanto que para mim e para minha família só restam a DOR e as LÁGRIMAS nesta luta DESIGUAL.
Dói ver o Assassino sair de cada audiência sorrindo debochando de nossa família...
A defesa do autor do homicídio tenta desesperadamente livrá-lo da iminente condenação pelo povo baiano. Ao assassino de meu filho, não falta dinheiro, seus Cúmplices o financiam de forma MILIONÁRIA para que não venha delatá-los.

Minha peregrinação pelo Brasil e pelo Exterior sempre foi com meus Recursos Próprios. Já gastei tudo que tinha nesses anos.
Afirmo que o crime contra meu filho, jamais entrará para o rol de crimes insolúveis, lutarei até o fim da minha vida por justiça!
NO BRASIL CRIME HEDIONDO TEM PRISÃO IMEDIATA MAS O ASSASSINO CONTINUA LIVRE.

Creio que neste TRIBUNAL será mostrado à sociedade brasileira que este crime não ficará impune nem tampouco um assassino que usa prerrogativas de ser PASTOR, ficar acobertado e longe das grades da prisão.

Acredito e tenho absoluta certeza de que os Srs. saberão fazer caminhar com a CELERIDADE que é peculiar a este TRIBUNAL o processo onde SILVIO GALIZA (foto) foi indiciado, denunciado e pronunciado diante de inúmeras provas como o autor da morte de meu filho LUCAS TERRA, para que em breve possa ser julgado por este CRIME HEDIONDO e TRIPLAMENTE QUALIFICADO e para que venha servir de exemplo a outros tantos pedófilos que abusam sexualmente de crianças indefesas e menores inocentes.

Meu filho foi QUEIMADO ainda com vida, não teve DIREITO DE DEFESA. PELO AMOR DE DEUS, ALGUÉM NESTE PAÍS PRECISA ME OUVIR E PRENDER ESTE PEDÓFILO ASSASSINO.

Carlos Terra - Pai do jovem Lucas Terra, assassinado aos 14 anos por um alguém que se dizia "Pastor de uma Igreja". Tudo o que eu como pai, busco desde então, é justiça pela morte de meu filho.


Entenda mais o Caso

Um crime que chocou baianos e continua sem solução. Em março de 2001, Lucas Terra, 14 anos, foi assassinado brutalmente. O corpo do adolescente foi encontrado carbonizado em um terreno baldio na avenida Vasco da Gama. O suspeito de dar fim à vida do jovem, o pastor Silvio Galiza, da Igreja Universal do Reino de Deus, que já foi julgado e cumpria pena na penitenciária Lemos Britto.

Ele teria contado com a ajuda do também pastor Joel Miranda e do bispo Fernando Aparecido da Silva, que não sofreram condenação. Naquele ano, os pais de Lucas Terra iniciaram - como mostra a reportagem - a batalha por justiça.

O pai de Lucas Terra foi recebido nesta terça-feira, 12, por representantes da Organização das Nações Unidas (ONU), na sede do órgão, em Genebra, na Suíça. Na audiência, José Carlos Terra foi recebido pela comissária dos Direitos Humanos Internacionais da ONU, Verônica Birga, que já o havia recebido em 2001, quando a apuração do caso ainda estava no início, e ele pedia agilidade policial.
Nesta audiência, o pai de Lucas pede apoio para prender os dois acusados pela morte do menino, da Igreja Universal, que continuam soltos. Nesta segunda, o juiz recebeu o pedido de prisão do Ministério Público. O encontro aconteceu as 16h30, horário da Suíça, às 12h30 em horário de Brasília.
Lucas Vargas Terra, de 14 anos, foi assassinado em 21 de março de 2001. O jovem foi queimado vivo, após ser colocado dentro de uma caixa de madeirite, amarrado e amordaçado.
Reviravolta

Em março de 2006, o coordenador do Centro de Apoio Operacional ao Combate às Organizações Criminosas (Caococ), o promotor de Justiça Oscar Araújo da Silva, anunciou uma reviravolta no caso o assassinato do jovem Lucas.
O pastor Sílvio Galiza, condenado em novembro de 2005, a 18 anos pelo assassinato do garoto, em março de 2001 pediu para prestar novo depoimento ao MP, quando se declarou inocente e apontou os pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda como executores do crime.

* Com informações de Deodato Alcântara, do A Tarde.

Caso Lucas Terra: Ministro do STF acata pedido de ‘habeas-corpus’ para bispos Junho 28, 2008 por Rosane - Diga não a erotização Infantil -Na íntegra

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de Brasília Ricardo Lewandowski acatou o pedido de habeas-corpus do advogado César Faria para os bispos Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, acusados por Sílvio Galiza, que cumpre pena de 18 anos, de serem co-autores no assassinato do adolescente Lucas Terra, em 2001. Lewandowski argumentou que não havia provas da autoria nem motivação por parte dos acusados e expediu alvará de soltura para Fernando da Silva, que deixou o prédio da Polinter, anteontem à noite, em Salvador, e um contramandado de prisão em favor de Joel Miranda, que até então não havia se apresentado em juízo.

César Faria assumiu a defesa dos dois bispos da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) há cerca de 15 dias, depois que o advogado Márcio de Oliveira Filho alegou questões pessoais para deixar o caso. Ele considera que a vitória no STF “é o começo da comprovação da inocência dos clientes”. Mostrando o parecer do ministro Lewandowski, informa que, “primeiramente, ele (o ministro) diz não haver evidência da participação dos bispos no assassinato”. Ainda com base no documento do STF, o advogado diz que os dois pastores tinham sido citados através de cartas precatórias, sendo normal que fossem ouvidos nos locais em que moram, em Pernambuco (Fernando Aparecido) e em Recife (Joel Miranda).
“O ministro acrescenta que não ficaram esclarecidas a autoria nem a motivação para que ambos tenham participado de um crime tão hediondo”, reforça Farias.
O advogado dos pastores, que também é professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba), informa que não havia motivo para que fossem marcadas tantas audiências em Salvador, já que o próprio juiz expediu carta precatória para que ambos pudessem ter oitivas nas cidades em que moram. “Em nenhum momento meus clientes se recusaram a ser ouvidos pela Justiça. Pelo contrário, se não estou enganado, Joel Miranda tinha sido ouvido em Cabo Frio e alguns dias depois foi expedida a prisão preventiva contra ele”, disse Faria. Disse também que o bispo Fernando Aparecido iria ser ouvido no último dia 5, em Recife.

“Na verdade, eles nunca faltaram a audiências, mas a série marcada para Salvador deixou-os em situação vexatória diante da opinião pública. Mas vamos reverter este quadro”, assegura o advogado. O próximo passo da defesa agora será solicitar uma audiência com o juiz Vilebaldo Freitas, titular da 2ª Vara do Júri, no Fórum Ruy Barbosa, e o promotor público Davi Gallo Barouh para o prosseguimento do caso, logo após o término da greve dos servidores do Judiciário.

Pai da vítima expressa revolta

“Uma decepção muito grande. Nem tenho palavras para demostrar o tamanho de minha revolta. Acreditei na Justiça”, desabafou Carlos Terra, pai de Lucas Terra, sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que concedeu o habeas-corpus aos bispos Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda. “Esta decisão só reforça a tese de que as leis brasileiras, infelizmente, têm brechas para favorecer pedófilos, assassinos e demais criminosos”, desabafou.
Para Carlos Terra, a decisão judicial pôs em liberdade pessoas que, ao logo do tempo, poderão cometer novos crimes. “Eles violentaram, espancaram e depois queimaram vivo meu filho porque ele flagrou Fernando e Joel mantendo relações sexuais. Como alguém pôde saltar estes monstros. Se fizeram isso com meu Lucas, podem fazer com outros jovens também”, disse em tom de indignação e raiva. Sete anos após o crime, Carlos Terra diz que a dor da impunidade é a mesma de quando recebeu a notícia de que os restos mortais de seu filho caçula haviam sido encontrados na Avenida Vasco da Gama. “E a família, como fica? Meu filho está morto e os assassinos estão na rua. Que país é este?”.

Mesmo diante de toda a situação, Carlos Terra garante que não desistirá. “Vou continuar lutando com todas as minhas forças, nem que seja a última coisa que faça na minha vida, mas vou vê-los atrás das grandes, de onde não deveriam ter saído”, esbravejou. Carlos aguarda o fim da greve dos servidores do Judiciário para que o juiz Vilebaldo Freitas, titular da 2ª Vara do Júri, informe o dia da tão esperada acareação entres os dois pastores e Galiza, no Fórum Ruy Barbosa. (BW)

*Na íntegra - Por Rosane - Diga não a erotização Infantil
2008/06/28/


Caso Lucas Terra: Pastor vai cumprir pena em regime semi-aberto a vida deste pequeno e inocente ser, não voltará)... Tornando-se assim, mais uma caso de impunidade!

O pastor acusado de participar do assassinato do adolescente Lucas Terra, em 2001, foi beneficiado com o regime semi-aberto. A defesa de Silvio Roberto Galiza conseguiu a transferência do regime fechado para o semi-aberto na Colônia Lafayete Coutinho, junto ao juiz José Carlos Rodrigues do Nascimento, da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça.
Galiza cumpria pena em regime fechado há quatro anos e seis meses. Apesar da decisão ter sido publicada no Diário Oficial do Judiciário, a transferência ainda não foi realizada por causa greve dos agentes penitenciários, que foi suspensa no início da noite desta quarta-feira (17). Em junho de 2004 foi proferida ao acusado uma sentença de 23 anos e quatro meses de prisão. Um segundo júri ocorreu e a pena foi reduzida para 18 anos. Em 2007, o Tribunal de Justiça da Bahia reduziu o tempo de reclusão para 15 anos.
Galiza confessou ter participado do assassinato de Lucas Terra no dia 21de março de 2001. O rapaz foi violentado sexualmente e em seguida teve o corpo carbonizado em um terreno da avenida Vasco da Gama. Mais dois integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus são acusados do crime.
*Nota- Com informações Via: Notícias Cristãs - Por Renato Cavallera em quinta-feira, 18 dezembro 2008 - http://noticias.gospelmais.com.br/caso-lucas-terra-pastor-vai-cumprir-pena-em-regime-semi-aberto.html
Buscamos informações com a Assessoria de Imprensa responsável e não nos deram retorno, até a publicação desta matéria.

Revista zaP!

Igreja Universal é condenada a indenizar pais de Lucas Terra em R$ 1 milhão

Por Redao Gospel em sexta-feira, 16 março 2007




A Igreja Universal do Reino de Deus foi condenada nesta terça-feira (13) a indenizar os pais do adolescente Lucas Terra, assassinado em 21 de março de 2001.

De acordo com o parecer dos desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia, a instituição é responsável pela escolha de seus membros e tem o dever de vigiar a conduta de seus integrantes. Lucas Terra foi queimado vivo pelo pastor auxiliar Sílvio Roberto Santos Galiza, condenado a 18 anos de reclusão por crime triplamente qualificado. Depois de condenado, Galiza acusou os pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda como os executores do crime. Ambos tiveram prisão preventiva decretada e estão foragidos.

A sentença obriga a Universal a destinar a quantia de R$ 500 mil para cada um dos pais de Lucas. A decisão, no entanto, ainda poderá ser contestada no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Superior Tribunal Federal (STF). Procurados pela reportagem do jornal A TARDE, os advogados da Universal não declararam se irão recorrer da sentença.

Ameaças

Segundo José Carlos Terra, pai de Lucas, a decisão da Justiça coincide com a data estipulada para que ele e sua família deixem Salvador e desistam da ação cível contra a Universal. A exigência, seguida de ameaça de morte de toda a família - teria sido feita por telefonemas anônimos entre os dias 26 de fevereiro e 1º de Março.

“Em nenhum momento pensei em desistir. Inclusive, em uma das ligações, disse a quem me ameaçou que os covardes se escondem atrás do anonimato”, dispara Terra, que relatou o fato e pediu escolta policial ao Ministério Público. O pai de Lucas garante que já tomou suas “precauções” e que não estará desprotegido no caso de um enfrentamento com os responsáveis pelas ameaças.

A notícia da indenização foi recebida com reservas pela família Terra. “Este dinheiro não vai trazer a vida do meu filho de volta. Mas, ao menos, é uma forma de punição à instituição que, além de escolher uma pessoa dessas para o seu quadro de pastores, o protege e acoberta”, acusa.

O empresário, entretanto, acredita que há justiça na Bahia e que os culpados pela morte de Lucas Terra não ficarão impunes. “Eu não vou descansar enquanto não vir todos estes assassinos, um por um, atrás das grades. Pode levar o tempo que for. A Justiça não vai permitir que estes covardes fiquem impunes”, assegura.

Fonte: A Tarde
Caso Lucas Terra: Ministro do STF acata pedido de ‘habeas-corpus’ para bispos




Junho 28, 2008 por Rosane

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de Brasília Ricardo Lewandowski acatou o pedido de habeas-corpus do advogado César Faria para os bispos Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, acusados por Sílvio Galiza, que cumpre pena de 18 anos, de serem co-autores no assassinato do adolescente Lucas Terra, em 2001. Lewandowski argumentou que não havia provas da autoria nem motivação por parte dos acusados e expediu alvará de soltura para Fernando da Silva, que deixou o prédio da Polinter, anteontem à noite, em Salvador, e um contramandado de prisão em favor de Joel Miranda, que até então não havia se apresentado em juízo.

César Faria assumiu a defesa dos dois bispos da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) há cerca de 15 dias, depois que o advogado Márcio de Oliveira Filho alegou questões pessoais para deixar o caso. Ele considera que a vitória no STF “é o começo da comprovação da inocência dos clientes”. Mostrando o parecer do ministro Lewandowski, informa que, “primeiramente, ele (o ministro) diz não haver evidência da participação dos bispos no assassinato”. Ainda com base no documento do STF, o advogado diz que os dois pastores tinham sido citados através de cartas precatórias, sendo normal que fossem ouvidos nos locais em que moram, em Pernambuco (Fernando Aparecido) e em Recife (Joel Miranda). “O ministro acrescenta que não ficaram esclarecidas a autoria nem a motivação para que ambos tenham participado de um crime tão hediondo”, reforça Farias.

O advogado dos pastores, que também é professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba), informa que não havia motivo para que fossem marcadas tantas audiências em Salvador, já que o próprio juiz expediu carta precatória para que ambos pudessem ter oitivas nas cidades em que moram. “Em nenhum momento meus clientes se recusaram a ser ouvidos pela Justiça. Pelo contrário, se não estou enganado, Joel Miranda tinha sido ouvido em Cabo Frio e alguns dias depois foi expedida a prisão preventiva contra ele”, disse Faria. Disse também que o bispo Fernando Aparecido iria ser ouvido no último dia 5, em Recife.

“Na verdade, eles nunca faltaram a audiências, mas a série marcada para Salvador deixou-os em situação vexatória diante da opinião pública. Mas vamos reverter este quadro”, assegura o advogado. O próximo passo da defesa agora será solicitar uma audiência com o juiz Vilebaldo Freitas, titular da 2ª Vara do Júri, no Fórum Ruy Barbosa, e o promotor público Davi Gallo Barouh para o prosseguimento do caso, logo após o término da greve dos servidores do Judiciário.

Pai da vítima expressa revolta

“Uma decepção muito grande. Nem tenho palavras para demostrar o tamanho de minha revolta. Acreditei na Justiça”, desabafou Carlos Terra, pai de Lucas Terra, sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que concedeu o habeas-corpus aos bispos Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda. “Esta decisão só reforça a tese de que as leis brasileiras, infelizmente, têm brechas para favorecer pedófilos, assassinos e demais criminosos”, desabafou.

Para Carlos Terra, a decisão judicial pôs em liberdade pessoas que, ao logo do tempo, poderão cometer novos crimes. “Eles violentaram, espancaram e depois queimaram vivo meu filho porque ele flagrou Fernando e Joel mantendo relações sexuais. Como alguém pôde saltar estes monstros. Se fizeram isso com meu Lucas, podem fazer com outros jovens também”, disse em tom de indignação e raiva. Sete anos após o crime, Carlos Terra diz que a dor da impunidade é a mesma de quando recebeu a notícia de que os restos mortais de seu filho caçula haviam sido encontrados na Avenida Vasco da Gama. “E a família, como fica? Meu filho está morto e os assassinos estão na rua. Que país é este?”.

Mesmo diante de toda a situação, Carlos Terra garante que não desistirá. “Vou continuar lutando com todas as minhas forças, nem que seja a última coisa que faça na minha vida, mas vou vê-los atrás das grandes, de onde não deveriam ter saído”, esbravejou. Carlos aguarda o fim da greve dos servidores do Judiciário para que o juiz Vilebaldo Freitas, titular da 2ª Vara do Júri, informe o dia da tão esperada acareação entres os dois pastores e Galiza, no Fórum Ruy Barbosa. (BW)

Relembre o caso

O ASSASSINATO de Lucas Terra ocorreu no dia 21 de março de 2001 dentro do templo da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), no Rio Vermelho. O jovem foi estrangulado e sofreu abuso sexual pelo então pastor auxiliar Sílvio Galiza, que foi julgado e condenado a 18 anos de prisão. Lucas teve o corpo queimado em um terreno baldio, próximo à Avenida Vasco da Gama, e o laudo pericial constatou, posteriormente, que neste momento ele ainda estava vivo. Galiza cumpre pena no Complexo Penitenciário do Estado, na Mata Escura. Depois de preso, Silvio Galizza denunciou os bispos Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda de co-autoria no assassinato.

Fonte: Correio da Bahia
Segunda-feira, 4 de Junho de 2007





Capítulo 01... é necessário ter coragem para denunciar estes pseudos-religiosos, que hasteiam a bandeira da mentira, arrastando pobres coitados perdidos e desesperados sob a mesma bandeira, ardilosos, inteligentes, lobos travestidos de bondade e pureza...este livro só irá incomodar os assassinos e seus cúmplices...

Capitulo 14... peguei um objeto pontiagudo e comecei a cavar no chão o centro do espaço que estava queimado...encontrei ali dentro da terra umedecida, o sangue coagulado e seco do meu filinho querido, peguei um punhado daquela terra, fechei a mão e falei, “Luquinhas lutarei contra tudo e contra todos... vou descobrir todos os assassinos...”

Capitulo 24... seus olhos lindos castanhos claros e brilhantes, sempre transmitindo felicidade e alegria, foram totalmente destruídos pelo fogo...resolveram queimar meu filho para esconder as marcas de espancamento e abuso sexual...foi horrível contemplar meu Luquinhas ou o que restou dele...

Capitulo 31... “Esse tal de Luquinhas sabia demais”...no Banco Mercantil da fé, você só pode fazer depósitos, jamais poderá efetuar saques...
Capitulo 40 ... O Advogado do assassino levantou-se diante do Juiz e ameaçou a testemunha de processa-la por insinuar a preferencia sexual de seu cliente....que tinha trejeitos femininos...

Capitulo 53... sou amigo do Bispo Macedo,nao posso lhe ajudar... esta Igreja é poderosa...

Capitulo 86... o juiz levantou-se ordenando que os policiais conduzissem o assassino a sua frente...

Capitulo 87... os funcionarios do cemiterio abriram o tumulo...meu filhinho querido estava reduzido a um amontoado de ossos chamuscados pelo fogo...peguei seu cranio e aproximei do lado esquerdo do meu peito,beijei-o...enquanto minhas lagrimas caíam sobre o cranio...

Capitulo 90...os seres que tentam inocentar e libertar o assassino,estavam deslumbrados...pela falta de licidez...inumanos,canalhas,facínoras...encobertos pelo manto da religiosidade... num contorcionismo desvairado..a eqipe inocentadora com a criatividade estagiaria... a escassez de inteligencia impediu que previssem a vergonhosa derrota no tribunal...

Capitulo 94...em troca de seu silencio a igreja prometeu-lhe dinheiro e um apartamento mobiliado em area nobre de Salvador..."eu nunca tomei posse deste imovel''...(palavras do assassino)

Capitulo 95..No Ford Focus de placa JPZ 4251,da Assembleia Legislativa da Bahia o 'pastor" Joel.., da igreja Universal...apontado como um dos autores da morte de LUCAS TERRA,foi libertado no fim da tarde... automovel usado pelo Deputado da Igreja...no Centro de Observaçoes Penais,no Complexo Penitenciario do Estado...ATENÇAOEste pai tem lutado por justiça no Brasil e Exterior,durante todos estes anos desejando que os outros assassinos sejam presos.

Este pai escreveu um livro com 400 paginas e noventa e cinco capitulos,ele descreve a adolescencia de LUCAS TERRA,como os assassinos queimaram vivo seu filho,descreve com detalhes o que a "IGREJA" FEZ E CONTINUA FAZENDO para acobertar este crime.Este livro alem de denunciar os pedofilos assassinos,tambem mostra para todas familias vitimas de violencia seus direitos,e os caminhos para buscar justiça no Brasil e no Exterior.PEDIDOS: email carlosterra7@hotmail.com ou pelo tel. 071-91086062


Postado por Fundação Lucas Terra 


Pai de Lucas Terra quer proteção policial



SALVADOR - O pai de Lucas Terra, adolescente morto há quase sete anos por um pastor evangélico num episódio de brutalidade que chocou a Bahia, quer proteção policial. Carlos Terra diz que está recebendo ameaças de morte. Portando faixas e cartazes, o representante comercial foi ao Fórum Criminal Desembargador Carlos Souto, em Salvador, nesta quarta-feira, pedir proteção às autoridades.

Segundo ele, a família está sendo ameaçada por telefone. Nos útimos dias, foram três ligações anônimas. Carlos Terra acredita que os responsáveis pelos telefonemas são o pastor Joel Moreira e o bispo Fernando Aparecido, suspeitos de terem participado da morte do filho.

- De acordo com as ameaças, eu tenho 15 dias para tirar minha família da Bahia e ficar calado. Só que eu não vou sair daqui, mas quero proteção para a minha família. Vou pedir a quebra do sigilo telefônico para que sejam identificadas as ligações - afirmou o representante comercial.

O crime foi em março de 2001. Lucas Terra tinha 14 anos e era evangélico. Segundo a polícia, ele foi queimado vivo. O principal suspeito, o pastor Sílvio Galiza, só sentou no banco dos réus três anos depois do assassinato. No primeiro julgamento, a condenação foi anulada. Em 2005, Sílvio Galiza teve a sentença definitiva: 18 anos de prisão.

Na penitenciária, ele acusou o pastor Joel Miranda e o bispo Fernando Aparecido de terem participado da morte de Lucas Terra. Os dois estão foragidos. A Vara Criminal da Infância e da Juventude pediu a prisão dos dois acusados, para fazer uma acareação com Sílvio Galiza.





Acusados de ser co-autores do assassinato triplamente qualificado do garoto Lucas Terra, em 2001, Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, religiosos da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), foram beneficiados pela decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF). Por entender que ambos estão na condição de acusados e, por isso, têm direito à ampla defesa, o ministro concedeu habeas corpus a Fernando e expediu um contra-mandado de prisão em favor de Joel Miranda. Na véspera da decisão do STF, o mesmo pedido foi negado no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

A documentação foi apresentada ao Plantão Central da Polícia Civil na noite de quinta-feira, 26, e encaminhada imediatamente à Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter). Por volta das 23 horas, Fernando Aparecido da Silva deixou o prédio onde estava preso. O Bispo da Iurd foi detido em Recife (PE), dia 23 de maio, por conta de uma prisão preventiva decretada pelo juiz da 2ª Vara Crime de Salvador, Vilebaldo José Freitas. O pastor Joel Miranda, residente em Cabo Frio (RJ), tornou-se foragido.

Ao fundamentar o pedido de prisão preventiva, o juiz Vilebaldo Freitas ressaltou que o crime, apesar de ser cometido há mais de sete anos, causou e ainda causa clamor público, não apenas no Brasil, mas também no exterior. O magistrado considerou que, ao ser denunciados formalmente, os acusados assumiram uma postura totalmente incompatível com as regras legais diante da Justiça. Na verdade, demonstraram total desrespeito com a mesma, pois verificando que este Magistrado ao lhes oportunizar a mais ampla defesa, agiram eles com descaso e até mesmo desrespeito para com o Poder Judiciário, justificou.

O ministro do STF, no entanto, repetiu decisão já adotada em 14 de setembro de 2007, quando expediu habeas corpus em favor dos acusados. Segundo Lewandowski, mesmo que Fernando e Joel não estejam colaborando com a Justiça, se encontram na condição de acusados, motivo pelo qual têm, nos limites da lei, o direito de resistir à imputação que lhes é irrogada, garantia ínsita no princípio constitucional da ampla defesa. Ele lembrou que concessão de liminar antecipou a decisão colegiada.

INDIGNAÇÃO 

A notícia da libertação de Aparecido pegou de surpresa e indignou o pai de Lucas, o empresário Carlos Terra. Segundo ele, a reação da família é de total decepção com a Justiça brasileira. As brechas da lei só protegem os criminosos. Enquanto eles gozam de todos os direitos, minha família já foi condenada há muito tempo, disse.

Por enquanto, os acusados vão permanecer gozando de liberdade por tempo indeterminado, uma vez que a greve dos servidores do Judiciário os favorece. Só depois da paralisação é que poderá ser dado prosseguimento ao processo e será marcada a acareação entre Fernando, Joel e o ex-pastor Sílvio Roberto Santos Galiza  já preso e condenado a 18 anos pelo crime.

Lucas foi morto de forma brutal  sofreu violência sexual e foi queimado vivo  em 2001.




Pai de Lucas Terra protesta contra impunidade




Postada em: sexta-feira, 29 de agosto de 2008 


O pai de Lucas Terra, Carlos Terra, faz um protesto nesta quinta-feira, 28, pela impunidade no caso do assassinato do filho em 2001. Ele está em uma sinaleira da Avenida Manoel Dias da Silva, na Pituba, com uma faixa com fotos de Lucas ainda vivo e depois carbonizado.

(Fonte: A Tarde Online) - O adolescente foi violentado e depois assassinado. O pastor Silvio Galiza foi acusado de ter praticado o crime e está preso. Ele também acusa o bispo Fernando Silva, o pastor Joel Miranda e uma terceira pessoa, não identificada, de terem participado do homicídio.

Carlos Terra, que chegou por volta de 8 horas no bairro da Pituba, está inconformado porque o bispo Fernando e o pastor Joel continuam livres. “Vou continuar protestando, enquanto não vê-los na cadeia. Não vou deixar cair no esquecimento”, disse, ao garantir que dará continuidade ao protesto.

A próxima audiência do caso foi marcada para o dia 12 de setembro, quando serão ouvidas as últimas testemunhas de defesa. As de acusação já compareceram. “Eu não acredito que eles compareçam. O pior é que nada é feito. Nossa lei pune a vítima, minha família é punida, nós não agüentamos”, desabafou.



MORTE DE LUCAS TERRA: PASTORES SÃO CONDENADOS A 21 ANOS DE PRISÃO Após três dias de julgamento, pastores foram condenados pela morte brutal de Lucas Terra REDAÇÃO PUBLICADO EM 27/04/2023, - ATUALIZADO EM 28/04/2023.

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