“Não há viagem de trem em que a janela não me leve, por um momento, a recordar a história que se conta do poeta W. H. Auden, que cruzava os Alpes num trem junto com alguns amigos e lia atentamente um livro, mas seus acompanhantes não paravam de soltar exclamações de êxtase ante a majestosa paisagem; durante décimos de segundo, Auden levantou a vista do livro, olhou pela janela do vagão do trem e regressou à sua leitura dizendo: ‘Uma olhada dá e sobra’.”
– Enrique Villa-Mata, in “Montevidéu”,
tradução de Júlio Pimentel Filho.

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