"Quando a raposa roubou a flauta do jabuti e correu pelo mato às gargalhadas, de flauta na boca, o jabuti não tentou correr atrás da ladra. Era impossível. Não a pegaria jamais. Foi, ao contrário, catar mel de pau para untar o rabo, sabendo que a raposa adora mel. O jabuti se enterrou no chão deixando de fora só o cu untado de mel. A raposa meteu o dedo, provou, gostou, enfiou a língua, o jabuti apertou. Para livrar a língua do cu do jabuti, a raposa entregou a flauta roubada.
Moral da fábula: um bom esfíncter vale às vezes por um arsenal inteiro".
(Apud Antônio Callado, in QUARUP).
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